domingo, 23 de maio de 2010

No que vai dá?

Por determinação do governador Wilson Martins, a Procuradoria Geral do Estado vai fazer uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador José de Ribamar Oliveira, que tem feito seguidos seqüestros de recursos públicos para pagamento do precatório da Construtora Jole. O último sequestro aconteceu na quinta-feira, quando o desembargador determinou que fosse pago quase R$ 2 milhões à Construtora.

A reclamação do Estado é a reincidência. Este foi o oitavo seqüestro em favor da Jole, somando valores que passam de R$ 30 milhões. Além disso, os procedimentos do desembargador são considerados estranhos, conforme o Procurador-Chefe da PGE, Kíldere Carvalho Sousa. As decisões do desembargador são tomadas invariavelmente depois de encerrado o expediente do Tribunal, o Estado sendo notificado após o fato consumado. Na quinta-feira à noite, o governo só tomou conhecimento do sequestro depois do dinheiro sacado do banco.

A Jole cobra por obras autorizadas no governo Alberto Silva, mas não realizadas. Entre elas estão o Terminal Turístico da Pedra do Sal e o Matadouro Industrial de Parnaíba.

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